Experimentei e... gostei
Esta foi a minha última leitura. Comecei num dia e
acabei no seguinte, não conseguia parar.
Sinopse:
«Souad tinha dezassete anos e estava apaixonada. Na
sua aldeia da Cisjordânia, como em tantas outras, o amor antes do casamento era
sinónimo de morte. Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a
sentença: regá- -la com gasolina e chegar-lhe fogo. Terrivelmente queimada,
Souad sobrevive por milagre. No hospital, para onde a levam e onde se recusam a
tratá-la, a própria mãe tenta assassiná-la.
Hoje, muitos anos depois, Souad decide falar em nome das mulheres que, por
motivos idênticos aos seus, ainda arriscam a vida. Para o fazer, para contar ao
mundo a barbaridade desta prática, ela corre diariamente sérios perigos, uma
vez que o “atentado” à honra da sua família é um “crime” que ainda não
prescreveu.»
Queimada viva é o testemunho de uma sobrevivente que,
ao contrário de muitas mulheres na sua situação, conseguiu escapar à morte pelo
fogo, encomendada pelos próprios pais.
É um livro que choca.
Para o pai, Souad vale menos do que um animal.
«Se o teu pai te disser “não saias deste canto a vida
inteira”, tu ficas nesse canto toda a vida. Se o teu pai te puser uma azeitona
no prato e te disser “hoje não comes mais nada”, tu não comes mais nada.
Um facto que descobri aqora: Este livro tem sido muito criticado por se
pensar que a história de Souad possa ser apenas ficção!!!
Independentemente dessa possibilidade considero um livro de leitura obigatória
Independentemente dessa possibilidade considero um livro de leitura obigatória
São, eu comecei a ler esse livro há uns anos atrás, mas não terminei, era chocante demais, beijo amiga e boa semana
ResponderExcluirLi e gostei...também!!! Bj
ResponderExcluirIndependentemente de ser realidade ou ficção retrata o que se passa com muitas mulheres... É um livro chocante, mas muito bom!
ResponderExcluirBjs